Nesta terça-feira (16), o Sea World Parks & Entertainment promoveu um brunch, na Cosy – Casa Mirante, na capital paulista, a fim de destacar o reconhecimento adquirido pelo Sea World Orlando: a Certificação de Centro de Autismo. O empreendimento não é o primeiro do grupo a receber este selo e se une ao Discovery Cove e ao Aquatica, na Flórida, e ao Sesame Place, na Filadélfia.
A novidade demonstra a importância que o parque possui para com o público autista, que poderá previamente verificar, por meio do guia sensorial, quais sentidos os brinquedos aguçam, sejam audição, visão ou tato, por exemplo. Desta forma, é capaz proporcionar uma melhor experiência aos clientes, evitando qualquer possível crise que possa vir a haver.
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Além disso, o parque ainda disponibiliza de um quiet room, uma área onde o autista fica isolado e pode retomar relaxar, evitando a sobrecarga de informações sensoriais. Lá, há atrativos que podem distrair o autista e, conforme a necessidade, aguçar sentidos mais agradáveis ao visitante.
Para melhor explicar, o evento ainda contou com a participação da Dra. Maria Claudia Brito, que relembrou o quão é importante se preparar para o saber atender ao público autista, já que, segundo estatística internacionais, uma a cada 59 pessoas possui algum espectro autista.
“É necessário compreender quem sofre com algum espectro autista, saber usar estratégicas comunicativas, fazer bom uso de recursos visuais, de previsibilidade e rotinas, de brincadeiras, de atividades sensoriais e de histórias sociais. Às vezes, o que esse público necessita é que sejam compreendidos, ou seja, que haja maior informação sobre este tipo de deficiência que não é tão clara quanto um cadeirante, por exemplo”, comenta a profissional.
Além disso, foi possível descobrir, por meio da vivência da jornalista Andréa Werner com seu filho Theo, que possui o espectro autista, como é a experiência nos parques pertencente ao grupo e quais pontos são considerado aprovados e que necessitam de melhoria, a fim de atender melhor os autistas.
“Gostamos do acesso prioritário, da receptividade e cuidado do funcionários, da segurança, principalmente na Aquatica, e nos quiets rooms. No entanto, vimos a necessidade de que criar quiet rooms específicos, de acesso prioritário também n meet and greet, da possibilidade de acompanhante personalizado, como teve no nosso caso, formulário que permita construir roteiro personalizado nos parque e sorteios de viagens sociais, proporcionando, também, a acessibilidade financeira”, comenta Andréa.
Para completar, foi realizado também um painel de perguntas e respostas com as participantes, bem como com a presença de Amanda Ribeiro, mãe também de uma criança autista e que realiza treinamentos voltados exclusivamente no tratamento para com o esse público.
De acordo com Marjori Schoeder, gerente de relações públicas da América Latina, a certificação faz parte do treinamento realizado com agentes de viagens, a fim de que eles possam entender exatamente quais os suportes oferecidos pelos parques aos autistas.
Além disso, a profissional ressalta que, por mais que a certificação demore cerca de dois anos, novos reconhecimentos estão sendo trabalhados para serem conquistados, por exemplo, no Busch Garden e pelo Adventure Island. “Nosso maior desafio é a capacitação de todos os nossos colaboradores, são muitos profissionais envolvidos. Além disso, estamos esperando o lançamento de novas atrações, como uma nova que deve chegar no ano que vem, e já adicioná-la em nosso guia sensorial”, explica.
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