O processo de internacionalização do Japão está a todo vapor e com a proximidade dos Jogos Olímpicos de Tóquio em 2020, o país espera que parte de seus postos de trabalho estejam preenchidos por imigrantes.
A nação, que por muito tempo acabou “isolando” o país dos estrangeiros, está abrindo as portas por conta do número de nativos que vem diminuindo consideravelmente nos últimos anos.
Os incentivos à imigração ainda continuam bem tímidos, mas já se vê uma movimentação de alguns países para atravessar as fronteiras e iniciar uma nova vida no Japão. No país, já são mais de 1,28 milhão de trabalhadores estrangeiros, onde quase 30% são chineses e o restante são das Filipinas, Vietnã e do Brasil.
No quesito oportunidades, o Japão possui muitos empregos disponíveis e sente na pele a dificuldade em contratar mão de obra, tendo que buscar fora do país – como vem acontecendo frequentemente. Em números, a estimativa é que existam 160 vagas para cada 100 trabalhadores.
As áreas que mais buscam profissionais atualmente são a construção civil, agricultura e construção naval. Mercados como a hotelaria e indústrias em geral também tem encontrado certa dificuldade em contratar profissionais por conta da proficiência em algumas línguas estrangeiras, como inglês e espanhol.
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Mesmo com certa relutância da população em aceitar a chegada de diversos imigrantes, há quem defenda a ação e vê com bons olhos o preenchimento destas vagas. “Até agora, a maioria [dos trabalhadores estrangeiros] está ajudando o crescimento econômico, assumindo empregos que os japoneses não estão dispostos a aceitar.”, reitera Takatoshi Ito, professor de Assuntos Internacionais da Universidade de Columbia nos Estados Unidos, em entrevista ao site Época Negócios.
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