Mais da metade (54%) dos viajantes corporativos tiveram algum problema enquanto estavam viajando a trabalho no último ano. Desse total, 52% relataram que tiveram um voo atrasado e 40% um voo cancelado. Entretanto, a grande maioria (86%) dos viajantes globais está satisfeita com suas experiências de viagem corporativas, de acordo com o recém-relançado GBTA Business Traveler Sentiment Index, pesquisa feita com apoio do RoomIt by CWT.
A experiência de viagem provou ter o maior impacto (54%) na satisfação dos viajantes corporativos. Devido à grande porcentagem de profissionais que sofreram com mudanças em voos, não é surpresa que esse tenha sido um fator importante na experiência do viajante. Porém, os componentes mais intimamente ligados à satisfação em relação aos processos de viagem são os hotéis, incluindo a localização conveniente, opções de reserva de passagens aéreas e hotéis, processo de check-in e check-out do hotel e o pagamento de viagens.
Hotéis com localização conveniente e acesso a redes wifi estão no topo da lista dos fatores mais importantes para quem viaja a negócios. Os viajantes da América Latina (52%) e norte-americanos (44%) são muito mais propensos a ficar em um hotel com boa localização em comparação com viajantes na Europa (32%) ou Ásia-Pacífico (30%).
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Além disso, os viajantes latino-americanos são muito mais inclinados a considerar a disponibilidade de redes wireless como um ponto muito importante (60%) do que os viajantes da América do Norte (47%), Europa (37%) ou Ásia-Pacífico (35%). As comodidades do hotel, como o café da manhã gratuito e a possibilidade de adquirir ou usar recompensas e benefícios de viagem como preferirem, também estão na lista de fatores importantes para os viajantes corporativos.
Os viajantes da América Latina acreditam que mais tempo com clientes, prospects e colegas de trabalho, maiores orçamentos para viagens, mais suporte tecnológico e melhores opções de hospedagem os ajudariam a atingir suas metas de negócios. Além disso, é mais provável que os viajantes corporativos da América Latina sintam que as reuniões presenciais são importantes para adquirir e reter contas, bem como desenvolver e treinar funcionários – sobretudo, em comparação com os viajantes de outras regiões.
A maioria dos entrevistados latino-americanos também se sente mais produtiva com as tarefas diárias, mesmo enquanto viaja a trabalho (97%), e aponta que a viagem os ajuda a progredir em projetos ou iniciativas da empresa (89%).
“A experiência do viajante tem sido o foco da indústria nos últimos anos e os resultados da pesquisa demonstram claramente o quanto isso é importante para os viajantes corporativos”, afirma Scott Solombrino, diretor de Operações da GBTA. “Como a força de trabalho continua a se diversificar, não existe uma abordagem única para viagens a negócios, o que significa que a escolha e a flexibilidade devem ser consideradas ao desenvolver políticas de viagens.”
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Embora, muitas vezes, as viagens frequentes possam ser vistas como prejudiciais à saúde, os viajantes corporativos estão priorizando a saúde e o bem-estar na estrada. Mais de oito em cada dez viajantes (83%) consideram as instalações de academia ou a proximidade a áreas acessíveis quando tomam a decisão de reserva de hotel.
Além disso, 50% dos viajantes relatam ter tempo para fazer exercícios em praticamente todas as viagens e quase um quarto (23%) afirmam malhar com mais frequência em viagens a negócios do que em casa. Enquanto a maioria dos viajantes se satisfaz em correr ao ar livre ou usar a academia do hotel, 43% gostariam que os hotéis oferecessem hot yoga, 33% gostariam de praticar crossfit e 32% prefeririam meditar no local.
Sem surpresa, as principais preocupações de bem-estar para os viajantes corporativos incluem falta de sono (37%), o estresse geral de viagens (34%) e alimentação pouco saudável (33%). Quando se trata de opções de bem-estar oferecidas por hotéis, os viajantes estão mais interessados em ter água potável filtrada no quarto (77%), delivery de alimentos saudáveis (73%) e purificadores de ar (71%).
Para viajantes corporativos, tempo é dinheiro e interrupções podem prejudicar a produtividade e resultar em perda de negócios. Embora os viajantes, em grande parte, relatem ter vivenciado mais contratempos durante os voos de suas viagens, os hotéis que não oferecem privacidade suficiente ou isolamento sonoro incomodam os viajantes e podem contribuir para a falta de sono relatada.
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