Mais de 410 obras de infraestrutura e R$ 233 milhões investidos em todos os estados brasileiros, mais de R$ 200 milhões para alavancar o desenvolvimento de 158 municípios, novas empresas aéreas no mercado nacional e isenção de vistos para Estados Unidos, Canadá, Japão e Austrália, aliada ao aumento na procura pelo Brasil como destino, são alguns dos marcos que compõem os primeiros 200 dias do governo de Jair Bolsonaro.
Considerada com uma nova visão sobre o desenvolvimento do setor de viagens no País, implementada pelo Ministério do Turismo em 200 dias de gestão, mais objetivos estão sendo trabalhados e norteiam a nova política do Ministério do Turismo (MTur) para os próximos anos. São eles:
- Geração de emprego e renda
- Ambiente de negócios mais competitivos para o setor
- Mais atração de investimentos
- Mais parcerias para integrar destinos turísticos aos países vizinhos
- Mais opções aos turistas
- Ações inovadoras e de inclusão social
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Um pacto de progresso e abertura para o desenvolvimento do Brasil é o que defende Marcelo Álvaro Antônio, ministro do Turismo. Para o titular da pasta, a chave da gestão é um Turismo voltado para a transformação da vida dos brasileiros e do posicionamento do Brasil no mercado interno e mundial. Atualmente, o setor é responsável por cerca de sete milhões de empregos diretos e indiretos.
“Queremos um setor integrado com os anseios de quem faz o turismo lá na ponta, de quem recebe nossos turistas. E para isso precisamos de um mercado mais atrativo, dinâmico e competitivo. Sem investimento, não há progresso, não há crescimento. O Turismo liderará um novo ciclo econômico e estamos trabalhando para que os resultados venham o mais breve possível”, afirmou o ministro.
Aviação
Na conectividade aérea, uma das principais bandeiras defendidas por Álvaro, a aposta é impulsionar a entrada de empresas estrangeiras para tornar o mercado ainda mais acessível à população, com preços menores e uma diversidade de opções para viajar.
Após assinatura de Jair Bolsonaro, presidente do Brasil, que sancionou a abertura do mercado aéreo nacional ao capital estrangeiro e com a articulação do ministro do Turismo para trazer a Air Europa ao Brasil, a companhia espanhola foi a primeira a se instalar no País e já está autorizada a operar voos entre destinos nacionais.
Além disso, a Flybondi, companhia low cost, também incluiu o Brasil em sua estratégia de mercado e já vende bilhetes para trechos que ligam Buenos Aires e Rio de Janeiro. As passagens podem chegar a R$ 300 por voo e o voo inaugural deve acontecer em outubro.
Em uma simulação com ida e volta em outubro, as passagens da empresa aérea argentina na rota custam entre R$ 950 e R$ 1,4 mil. No mesmo período, escolhendo os voos mais baratos da Gol, Latam e Azul, a mesma viagem sairia por cerca de R$ 3 mil. Ademais, a empresa já estuda ampliar a rota para cidades como São Paulo, Porto Alegre, Brasilia e Salvador.
A operação da Flybondi se junta ao grupo de empresas aéreas de baixo custo que já possuem voos regulares ligando outros países a vários destinos do Brasil, como a chilena Sky Airlines e a norueguesa Norwegian Air.
Outra demanda que beneficia o mercado brasileiro com a entrada de mais estrangeiros e, consequentemente, mais geração de renda e emprego dentro do País é a isenção de vistos para viajantes de quatro países estratégicos: Estados Unidos, Japão, Canadá e Austrália. A medida, que entrou em vigor no último dia 17 de junho, fez com que a procura pelo Brasil aumentasse significativamente.
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De acordo com o Grupo Amadeus, com a assinatura do decreto que dispensou a exigência de vistos para as quatro nacionalidades, houve o aumento de 53% a 158% na quantidade de reservas em destinos nacionais realizadas por turistas desses países para visitar o Brasil entre junho e setembro deste ano. Também houve crescimento nas pesquisa pelo País para turismo, com índices que variavam de 31% a 76%.
Preservação e desenvolvimento
Prevista no Plano Nacional do turismo 2018/22, o MTur vem trabalhando também na execução da Política Nacional de Gestão Turística dos Patrimônios Mundiais. A entrega representa um marco na valorização e preservação dos patrimônios naturais e culturais do País.
Paralelamente, o MTur se prepara para definir regras e procedimentos da utilização de áreas, preferencialmente da União, com potencial para o desenvolvimento sustentável do turismo. A ideia é fazer a gestão dessas áreas com alta atratividade turística, mas que estão em desuso ou em situação de depreciação, para desenvolver concessões de atividades típicas do setor de viagens.
Turismo regional
As cinco regiões do Brasil contam com um programa que visa mudar a realidade do turismo local por meio do fortalecimento dos pequenos negócios e do desenvolvimento social e econômicos de cada destino brasileiro. Em parceria com o Sebrae e a Embratur, o MTur vai investir R$ 200 milhões, por meio do Investe Turismo, em 158 municípios contemplado em 30 rotas turísticas estratégicas do País.
A pasta já passou por dez estados brasileiros para desenvolver um plano integrado com as instâncias de governança regionais e com a iniciativa privada, impactando cerca de quatro mil micro e pequenos empreendimentos em todo o Brasil.
Além disso, o MTur já investiu, por meio de repasses a municípios e estados, R$ 233 milhões em 412 projetos de obras em infraestrutura em 200 dias de gestão. Projetos que haviam sido iniciados em 2007 foram finalizados nestes seis primeiros meses do ano.
Desde o dia 1º de janeiro, para viabilizar investimentos privados no setor com linhas de crédito mais dinâmicas e acessíveis, foram concedidos financiamentos de R$ 28 milhões e 14 empreendimentos, principalmente micro e pequenas empresas. Nos meses de abril e maio, houve a geração e manutenção de 728 empregos por meio de projetos do Fundo Geral do Turismo (Fungetur). O objetivo é que o fundo possa, até 2020, financiar dois mil empreendimentos turísticos com 30 mil empregos criados e mantidos.
Pelo Prodetur+ Turismo, mais de R$ 5 bilhões foram pleiteados em 151 propostas de estados, municípios e da iniciativa privada. O programa do Ministério contempla desde ações com a urbanização de orlas, sinalização turística e a captação de eventos até a instalação de novos empreendimentos e marketing, entre outras.
“A primeira missão deste governo, como o próprio presidente Jair Bolsonaro afirmou, é não atrapalhar quem quer produzir. Por isso, estamos debruçados em projetos e programas que destravem a economia, gerando um ambiente de negócios frutífero ao empresário, ao investidor e o principal: cheio de oportunidades para os brasileiros”, finaliza o ministro.
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