A Delta Air lines divulgou os resultados financeiros do segundo trimestre de 2019, registrando faturamento total no valor de US$ 12,5 bilhões e batendo um novo recorde. Em comparação com o mesmo período do ano anterior, a receita cresceu 3,8%, a qual é composta em 52% de produtos premium e fontes não relacionadas a passagens aéreas.
Os dados revelam ainda que o lucro ajustado foi de US$2,35, um aumento de 32%, comparado com o ano anterior. A renda operacional ajustada no valor de US$ 12,5 bilhões no segundo trimestre do ano subiu 8,7%, US$ 1 bilhão acima do mesmo período em 2018.
Falando sobre as receitas domésticas, houve um aumento de 8,8% no primeiro trimestre, além dos 3,6% na receita unitária por passageiro (PRASM) e 5,1% de expansão da capacidade. “Com recorde no volume de passageiros, na satisfação do cliente e aumento de US$ 1 bilhão na receita do segundo trimestre, a demanda por produtos e serviços focados no cliente da Delta nunca foi tão forte”, disse Glen Hauenstein, presidente da Delta.
O fluxo de caixa operacional fechou em US$ 5,2 bilhões e o fluxo de caixa livre acumulado no ano ficou em US$ 2,5 bilhões. “Nossos resultados financeiros e operacionais do segundo trimestre de 2019 bateram um novo recorde e mostram que estamos transformando nossa forte marca e nossas vantagens competitivas robustas em aumento de lucros, expansão da margem e retornos sólidos para os nossos proprietários”, disse Ed Bastian, diretor executivo da Delta.
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A respeito das metas para os próximos meses, Bastian afirma: “Com o nosso forte desempenho no primeiro semestre e dando continuidade às nossas iniciativas com foco no cliente, estamos aumentando nosso objetivo de ganhos para o ano todo para US$ 6,75 a US$ 7,25 por ação. Esperamos aumento de receita de 6% a 7% no ano, ou aumento de US$ 3 bilhões em relação a 2018, enquanto aproveitamos os benefícios das nossas iniciativas de frotas, produtos e fidelidade do cliente.”
Despesas
O relatório inclui também a somatória gasta com despesas operacionais, a qual aumentou US$ 559 milhões em relação ao mesmo período do ano passado, sendo que 20% desse valor é referente a participação de lucros.
As despesas de combustível diminuíram US$ 35 milhões em relação aos meses analisados. Durante o trimestre, a Delta decidiu acelerar aposentar sua frota MD-90 até o final de 2022, o que pressionou o CASM-Ex em aproximadamente US$ 60 milhões devido ao aumento na depreciação.
Retorno
No segundo trimestre de 2019, devolveu US$ 497 milhões aos acionistas; deste valor, US$ 268 milhões são de recompra de ações e US$ 229 milhões em dividendos. A Delta também concluiu o pagamento do empréstimo de curto prazo de US$ 1 bilhão, quantia essa que foi usada para acelerar a recompra de ações no trimestre anterior.
Apesar do retorno financeiro que a empresa deu aos acionistas, Paul Jacobson, diretor financeiro visa um novo montante, “Nossa forte base financeira e geração de caixa nos permitem investir de maneira sustentável nos negócios, mantendo nosso balanço e grau de investimento e devolvendo consistentemente caixa aos acionistas. Com o nosso fluxo de caixa superando as expectativas originais, queremos devolver US$ 3 bilhões aos nossos proprietários neste ano por meio da recompra de ações e aumento dos dividendos.”
O próximo pagamento de dividendo será feito em 15 de agosto, com base no fechamento dos negócios até 35 de julho deste ano.
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